sábado, 21 de setembro de 2013

Eu-eu, muito mais nós...

A prática do autoconhecimento e a sinceridade são libertadoras. É uma busca absurda de si, um diálogo eterno sobre o que é e o que pode ser, sobre os limites, sobre as barreiras, mas principalmente sobre a liberdade que a alma é capaz de ter. Uma hora você passa a entender o que você é e o que será capaz de libertar sua alma. Uma hora a gente começa a entender que nem tudo que a gente quer vai ser capaz de sozinho trazer nossa felicidade – na verdade, muitas vezes a falta daquilo que desejamos é que vai nos trazer paz.

A gente se dá a liberdade de seguir a alma e de tentar, de errar, te tentar de novo, de errar mais uma vez, e ainda assim estar disposto a tentar novamente apenas por seguir aquilo que o que nós somos diz ser melhor pra gente.

É o diálogo de “si pra si”, admitindo sempre a infinidade de “eu’s” que nós somos, que nos proporciona a sensação mais gostosa, a alegria mais pura, o sentimento mais completo, tudo aquilo que o nosso corpo é capaz de fazer nossa alma - e por tanto o que nos somos - experimentar.