sábado, 11 de junho de 2016

É uma energia/alegria que não dá para descrever...

Terça à noite, saio e encontro velhas(os) conhecidas(os);  velhas(os) e novas(os) amigas(os).  Na porta de uma academia de Jiu-jtsu, esperamos todos chegarem. O clima é mais que familiar, é um clima em família. Alunos meus ali comigo como colegas, alguns monitores. Amigos de infância lembrando nostálgicas e felizes histórias. Já há, ali, uma energia.
"Pronto, todos aqui! Vamos começar". Entramos....

Entre piadas e risos, roda formada, o treino começa.

Nessa hora meu coração já está em êxtase; aquilo que um dia sempre sonhei viver/praticar agora faz parte dos meus dias. Um celular no canto da sala começa a tocar, não são os instrumentos, não ainda, mas sinceramente nesse momento nem precisa. Aquele axé, o som afro do atabaque, invade meus ouvidos, me toma e me mostra que sim, na Senzala, também está minha casa. O som de meu povo é facilmente identificado pelo meu sangue, que responde pulsante ao som dos berimbaus, agogôs e pandeiros.

Esquiva, benção, meia-lua, base!

Preciso confessar, meu corpo entende menos todos aqueles movimentos e energia que minha mente e minha alma; o que pouco me importa agora – já que  isso o tempo cura. Uma roda, a energia toda em volta, uma conversa e mais uma vez a certeza de que tardou, mas encantou. Uma despedida, todos juntos:
"Salve, Capoeira!"

"Salve!"

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